Oi, amor
Te escrevo só pra dizer, com toda a dor que já cansei de sentir, que não há mais o que esperar de nós. Não há mais o querer da mudança nem ao menos da melhora. Se falo isso, não é por deixar de amar, mas por amar demais. Amo tanto que prefiro deixar estar, deixar ser como tiver de ser.
Cansei de programar os nossos finais de semana, os nossos jantares, os nossos aniversários quando não há reciprocidade. Entendo que seja o seu jeito, mas entenda o meu também.
Vamos encarar os fatos: não estamos mais pra ser como dois adolescentes que andam em direção ao nada. Temos um futuro a nossa frente e fazer planos não é de total mal grado. Não digo que temos que planejar todos os nossos passos juntos, mas saber que existe a intenção é reconfortante mesmo não sendo necessária.
Não. Não quero mais programar nem planejar nada. Passou o nosso tempo disso tudo. Vamos com a maré. Ela há de nos levar à beira.
Com todo o amor que existe,
Gabriela.
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Carta fictícia.
Te escrevo só pra dizer, com toda a dor que já cansei de sentir, que não há mais o que esperar de nós. Não há mais o querer da mudança nem ao menos da melhora. Se falo isso, não é por deixar de amar, mas por amar demais. Amo tanto que prefiro deixar estar, deixar ser como tiver de ser.
Cansei de programar os nossos finais de semana, os nossos jantares, os nossos aniversários quando não há reciprocidade. Entendo que seja o seu jeito, mas entenda o meu também.
Vamos encarar os fatos: não estamos mais pra ser como dois adolescentes que andam em direção ao nada. Temos um futuro a nossa frente e fazer planos não é de total mal grado. Não digo que temos que planejar todos os nossos passos juntos, mas saber que existe a intenção é reconfortante mesmo não sendo necessária.
Não. Não quero mais programar nem planejar nada. Passou o nosso tempo disso tudo. Vamos com a maré. Ela há de nos levar à beira.
Com todo o amor que existe,
Gabriela.
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Carta fictícia.